sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Katy e Kacey Musgraves escreveram uma música juntas inspirada no “Mágico de OZ”

Elas já fizeram um especial do “Crossroads” juntas, já foram capa da Billboard e em breve Kacey irá abrir shows da Prismatic World Tour. Agora, em recente entrevista para a Billboard, Kacey Musgraves revelou que se reuniu com Katy para escrever uma música inspirada no “Mágico de Oz”:

“Eu trouxe algumas idéias e nós acabamos escrevendo uma música muito boa! É baseada na história de “Mágico de Oz” pelos olhos da personagem Doroty, dela se apaixonando pelo Homem de Lata e ele não ter um coração. Eu espero que possamos usa-la em algum momento, de qualquer maneira é legal sair da zona de conforto e escrever com alguém”
Kacey também falou sobre a experiencia de abrir alguns shows da turnê de Katy pelos Estados Unidos e sobre como sempre foi fã da Katy, mesmo antes de Perry tweetar uma de suas músicas:

“Eu acredito que será muito interessante e bom para mim, pois aposto que muitas das pessoas que estarão nos shows não ouvem muito música country. Eu estou orgulhosa de abrir os shows e pegar alguns fãs no caminho, eu acho isso ótimo! E eu acho que só com a  música e o estilo da Katy já vale tudo, as pessoas veem ouvir música boa e se divertir, o que faz sentido. Eu tenho sido fã dela desde que ela estreou no mundo da música e eu realmente admiro que ela é ela mesma o tempo todo.”

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Diretor do clipe de “This Is How We Do” fala do processo criativo do vídeo

O videoclipe para o quinto single do álbum Prism, está sendo um sucesso de críticas e aprovação do público, principalmente daqueles bastante ligados ao lado mais cartunesco de Katy Perry. O diretor criativo do clipe de “This Is How We Do” falou sobre processo criativo do vídeo, em sua mais recente entrevista para o portal de mídia neozelandês Stuff. Confira:

Katy Perry comendo uma fatia de melancia gigante na frente das câmeras não estava nos planos de Joel Kefali. Mas isso é o que o diretor do videoclipe encontrou durante as filmagens para promover a nova música de Perry, e o que podemos ver no resultado brilhante, colorido e simplesmente louco!

Desde que foi lançado na última quinta-feira, o vídeo para promover o novo single do álbum Prism, o qual ela divulgará com sua turnê pela Oceania em dezembro, já tem mais de 10 milhões de visualizações no YouTube.

Nele, conforme descrito pela revista Rollin Stone, ela “entra em uma vibe hiper-estilizada, tacos animados, sorvetes fazendo twerking e uma série de animações inspiradas na Pop Art“.

“Eu não as fiz em sua forma mais difícil“, brincou Kefali, sobre as animações do vídeo, que é graduado pela Univesidade de Auckland em designer e animação de arte desde 2005. E que viu seu trabalho ser reconhecido nos Estados Unidos depois dirigir o vídeo “Royals” da cantora Lorde.

“Haviam diversos convites de gravadoras e e-mails de artistas me convidando para trabalhar, e isso foi bom para mim. O fato de ter muitas pessoas olhando para ela tem definitivamente ajudado o meu trabalho, acho que o trabalho com a Lorde tem sido visto por muitas pessoas“.

Ele então conheceu algumas pessoas da indústria e Katy Perry lhe pediu para dar um “tratamento” ou um script para seu novo single – o qual ele amava.

“Eu estava tentando interpretar plenamente a natureza Pop de Katy Perry, porque eu não havia trabalhado muito com vídeos que seguissem essa linha pop anteriormente. Minha ideia era fazer um bom vídeo Pop, mas para criar uma certa vantagem para ele, decidi fazê-lo sentir como se estivesse na Era Pop Art“, diz ele.

“Fizemos uma sessão de estúdio de base onde usamos muitas animações e adereços, e então cada parte da canção ganhava uma vinheta própria. Eu queria fazer algo próximo aos trabalhos que eu já havia feito. Eu gosto de mídia mista, saltando entre animações e live-action“.

“Se você olhar para os meus trabalhos, são provavelmente dois extremos, e tudo que eu tenho feito, provavelmente, cai dentro do intervalo dessas duas coisas. Parte do vídeo tem que mostrar o estilo próprio do designer, mas eu queria mostrar neste caso quem a artista era“.

“Com Royals foi como começar numa folha limpa e fazer o que eu e Lorde queríamos. Com Katy Perry você está fazendo um vídeo que fará parte de um grande corpo de trabalho já existente. Você tem que confiar em suas ideias e seguir em frente“.

“Toda a sessão de fotografia do vídeo foi feita com Katy Perry em três dias em Los Angeles, com uma equipe de 60 pessoas, e mais um dia inteiro para filmagem das cenas em câmera lenta, somando-se a isso mais seis semanas de pós-produção. Mas foi muito fácil trabalhar com ela”, afirmou Kefali. “Ela é ótima, tem um bom senso de humor, é muito criativa e tinha um monte de ideias“.
Conferia então, mais uma vez, o trabalho excelente de Joel Kefali assistindo ao vídeo de “This Is How We Do”:                                         

Confira o vídeo oficial do novo single: “This Is How We Do”

Katy Perry lançou nesta quinta-feira (31) o seu mais novo videoclipe para a música “This Is How We Do”, que é 5º single do álbum Prism. Com muitas referências visuais aos vídeos pop dos anos 80 e 90, e recheado de cores da pop art, o vídeo está sendo muito bem recebido por toda a crítica.

O vídeo foi dirigido pelo querido Joel Kefali, com trabalhos conhecidos como os vídeos de “Royals” e “Tennis Court” da Lorde. E o vídeo conta com a participação de vários amigos de Katy, como pode-se perceber em algumas cenas.                                                                                                                         Confira o vídeo no player abaixo:     

“18 coisas que você aprende seguindo Katy Perry”

Katy Perry não tem muito a esconder, e ela não é exatamente curta com opiniões. Em horas de entrevistas para a sua mais recente capa na Rolling Stone (realizada durante sua turnê em Nova York, Nova Jersey e Montreal), ela se segurou em relação á precisamente um assunto: seu extinto romance com John Mayer. (“Eu não quero ser rude em relação a ele ou em relação ao o que nós tivemos, por que isso sempre me persegue depois, e eu não quero que isso aconteça de novo). Mas ela tinha muito a dizer sobre todos os outros aspectos de sua vida e obra, o que deixou muitas surpresinhas de katycat que não couberam na capa.

Descobrir que o seu look glamouroso que é a sua assinatura não é grande coisa.
“Alguém só decidiu pagar por cabelo e maquiagem.” ela diz “Isso é tudo. Eu estava tipo ‘Isso é legal, meus olhos parecem mais com o de um anime agora. Ótimo’ Não foi nada muito profundo, era apenas um experimento.

Ela é engajada com meditação transcendental.
“É algo que está com você por toda a sua vida. Você aprende o seu mantra, nunca deixa você e é o resto mais profundo o seu cérebro recebe. Para as pessoas que são muito criativos e que tem essa torneira da criatividade que nunca se fecha – ela apenas continua e continua – pode ser um pouco cansativo. E tipo, ter a responsabilidade de ter 127 pessoas na estrada com você, e sempre ser a pessoa que apontam pra tudo, meu subconsciente trabalha mesmo quando eu estou dormindo. Eu sonho com qual será a próxima coisa que vou criar, ou relacionamentos ou blah blah blah. Então eu nunca estou realmente desligada. E a meditação é aquele momento em que eu posso me resetar.

Ela gostaria de experimentar musicalmente no futuro.
“Eu acho que tenho várias personalidades diferentes dentro de mim quando se trata de música, e eu amo várias coisas diferentes, e eu gosto de experimentar as coisas, e eu tiro inspiração de várias coisas diferentes, e eu sinto que não quero ser pra sempre de um só gênero musical sabe? Eu quero talvez quebrar o estereótipo de quais limites pop stars deveriam ter, sabe? Eu quero fazer um cd acústico, e fazer uma turnê que seja em teatros e estar apenas com o meu violão e o meu telecaster e as pessoas estariam meio “Que porra é essa?”. Eu estou esperando para fazer isso em alguns anos, e vai ser tão emocionante. Por que eu sei que tive esta carta na minha manga por muito tempo. Eu não preciso provar nada para ninguém, por que eu sei quem eu sou.

Ela não é completamente obcecada com o topo das paradas.
“Eu não estou tentando sempre duplicar o que eu fiz em Teenage Dream, porque eu nunca poderia. Prism é mais sobre mostrar a variedade que tenho como artista, ao invés de sempre ter um objetivo determinado de ir para o número um ou o que seja. Quer dizer, é sempre bom, mas isso nem sempre vai acontecer e eu não quero ter que obedecer nada para que isso aconteça. Não quero ter que lançar algo que não estou afim só pra ter um primeiro lugar ou sei lá. Isso não é música. Isso é matemática. E eu não quero ser assim.

Ela aprendeu uma lição central a partir de seu divórcio.
Agora eu sei – acima de tudo, ter o amor-próprio, para distribuir amor para os outros -. Naquela época eu estava a maior parte do tempo, sem ter amor próprio. Eu passei pelo meu ‘retorno de Saturno’, é como eles chamam. É tipo uma coisa astrológica que eles falam, que quando o planeta Saturno vem é pra te dar lições, e você pode ou rejeitá-las ou aceitá-las. E eu aceitei essas lições que eu precisava aprender. E se você as rejeitar, essa será sua crise de meia-idade que só viria quando você fizesse 50.

Ela tentou namorar caras que não eram famosos.
“Já tentei isso antes. Não é que eles tenham que ser famosos, mas há um nível de compreensão maior quando eles estão na mesma área que você, sabe? Eles entendem o que significa quando você está cansada por causa de um show, ou a turnê te esgotar, ou se uma entrevista deu errado – eles sabem todos os prós e contras, então você pode entrar em casa com uma expressão no rosto que eles vão entender, sabe? Ao invés de você ter que explicar tudo e isso leva duas, três horas. E o que eu gosto é de alguém que entenda de música, por que eu amo música. Então qualquer um que entenda o poder que a música tem, eu geralmente me atraio instantâneamente.

Ela está fazendo uma turnê tão grande agora porque ela vê como “tirar vantagem de uma oportunidade que se apresentou sozinha”.
“Eu sinto que as pessoas nem sempre vão ver shows ao vivo, mas as pessoas querem ver o meu show. E eles estão esgotados. As pessoas estão respondendo. Foi oferecido á mim, e eu não sei se esse vai ser sempre o caso. É um tempo emocionante, poder esgotar arenas em tempos que as pessoas estão desativando arenas. Sabe o que estou dizendo? Então, seja grato pela oportunidade agora por que nem sempre vai ser assim. Eu talvez não esteja aqui pra sempre. Então venha enquanto você pode.”

Ela não faz música enquanto está em turnê, mas ela começa a escrevê-las.
“Eu escrevo letras no meu celular o tempo todo, mas quando estou em tour, eu só estou em tour. Quando é pra compor, eu componho. Eu separo. Mas eu tenho tantas ideias que eu simplesmente tenho que meio que anotá-las e então [alguém da equipe de gerenciamento] as passa a limpo e coloca em uma pasta, e depois eu olho tudo e escolho o que ainda faz sentido pra mim e o que me chama atenção, sabe? Então eu fico em turnê por um ano e eu meio que vou guardando esses rascunhos.

Ela pega dicas de moda no Tumblr.
“Com o tumblr é quase como se você fosse para a cidade, e você tem que saber onde ir pra achar as coisas boas. Eu comecei a seguir essas coisas meio aleatórias, na verdade essas garotas travestis que eram muito legais. E então eu comecei a seguir essas coisas de roupas. E é daí onde eu pego bastante influência no meu estilo, e de onde o clipe de “This Is How We Do” é inspirado, diretamente de páginas no tumblr. Apesar que o pessoal do tumblr – tipo, os ratos de tumblr – se eles ouvissem isso sair da minha boca, eles provavelmente iam desprezar.

Ela não gosta muito de fama.
“Eu nunca quis ser famosa. Isto é uma consequência do que eu faço. Fama é de verdade só uma consequência do sonho que eu tinha. As pessoas querem ser reconhecidas pelo seu trabalho, mas elas não querem ter fama por não fazer nada. A fama, penso eu, é nojenta. E é bem difícil separar sua vida pública da sua vida pessoal. Fama desnecessária é nojenta. Acho que se você tem talento, ou algo criativo a oferecer para o mundo, isso sim eu acho bonito. Mas ser famoso por nada, eu acho meio escroto. É uma chatice. E tipo, eu sempre só quis fazer música, e poder estar em um palco, e tocar, e oferecer a minha percepção de como vejo o mundo, nas músicas em que eu escrevo. Mas ai, existem várias coisas diferentes que vem com isso e eu os chamo de trade-offs. Eu não posso descer as escadas, e tipo, tocar uma árvore, mas eu posso fazer outras coisas.

Ela quer estar fazendo coisas na idade de Madonna.
“Sim, com certeza. De uma maneira diferente, talvez. Quer dizer, ela faz o que ela faz, ótimo. Provavelmente, vou fazê-lo de uma forma diferente. Tipo, eu quero ter um cd acústico até lá. Mas eu só posso ter 29 agora.”

Ela sabe que carreiras podem ser fugazes hoje em dia.
“Eu sinto como se tivesse tido um longo prazo, considerando o tipo de mundo acelerado em que vivemos, onde um monte de coisas que vêm com facilidade, vão. Já tem sido sete ou oito anos de muitas turnês, lançando três álbuns, e nós ainda estamos aqui galerinha. Você olha para alguém como Dolly Parton que teve 27 álbuns ou algum número louco assim. Ou Aretha Franklin, que está por aí desde sempre. Tempo apenas se agrava, agora. Nós vamos com um ritmo tão rápido que as coisas não duram por muito tempo. Mas quando não existia internet,  as pessoas podiam ter carreiras por uma década. Será interessante de se ver quem vai ter dez anos de carreira contando de agora. O tempo é o verdadeiro contador da verdade de todas as coisas, e quando alguém tem uma ideia errada sobre mim, eu apenas fico meio, eu não preciso provar nada pra você agora, vou deixar o tempo contar a verdade. Nós veremos. Nós veremos!”

Ela está feliz com seu aniversário de 30 anos.
“Ouvir dizer que existem ótimos momentos nos 30. E também, como humanos, nós já vivemos 3 vezes a nossa expectativa de vida, então como todo mundo diria, 30 é o novo 20. Idade é muito mais uma atitude no meu mundo, e eu ainda me sinto muito jovem. Eu me sinto com 22 anos, se você me perguntar como eu me sinto eu diria que me sinto com 22. Acho que sou muito nova, e isso é o que me faz continuar. Ter essa sensibilidade juvenil, e esse entusiasmo pela vida, descobrir e absorver. Aprender informação e ser educada.”

Ela gosta de museus.
“Quando estamos na estrada, nós não vamos só para parque temáticos, nós vamos pra museus. Por que a melhor coisa é que, agora eu percebi que ao invés usar meu staus por garrafas de bebidas em baladas, eu posso usá-lo para incríveis tours por museus. Tipo pelas pessoas que construíram a coisa toda. Nós fomos paraa exibição da múmia no British Museum, e fomos guiados pelas pessoas que arrumaram as múmias. Foi incrível, eu estou aprendendo sobre tudo isso. E é muito legal para fotos no instagram também. Crianças, museus tem vários artefatos e eles são engraçados, então vá até aos museus e consiga as melhores fotos para atualizar seu instagram.

Ela descobriu como lidar com não concordar com todos os pontos de vista religiosos fundamentalistas de seus pais.
“É uma situação vem concordar em discordar, mas esses são meus pais. Esses são os únicos pais que eu terei. Eu sou a filha deles. E é isso. Se você não concordar em discordar, acho que você vai viver em sofrimento. Há um monte de rolar de olhos vindos dos dois lados. Eles foram jovens também. Quero dizer, meu pai teve que parar com as drogas ou ele teria morrido, e isso é bem mais selvagem do que eu sou. Mas eles estão definitivamente animados com o fato de que eles tiveram o poder de criar alguém que faz algo. Acho que eles ficam orgulhosos, e emocionados, e provavelmente perplexos com isso também, sabe? Tipo, não há um manual para este tipo de vida. Você tem que apenas estar atento, consciência e zelar pra caralho por sua preciosa vida.”

Ela nunca se rebelou contra eles também.
“Acho que meus resultados até agora, foram não viver na narrativa que eu deveria ter vivido. Eu deveria ter sido má, mas eu não sou. Eu sou tipo, meio a meio, uma boa garota e uma garota má. Sou apenas eu. Sou apenas uma garota! Não existem motivos para eu ser má. Acho que sou uma dictomia do que as pessoas pensam que eu deveria ser.”

Ela tem suas próprias crenças espirituais.
“Eu acredito em algo maior do que eu. Eu não acredito em um cara que tem uma longa barba e está sentado em um trono, mas eu acredito que há uma energia maior, um poder maior, mesmo que seja, mais ciência que espírito. Acredito que há um poder maior que pode estar cuidando de mim. Talvez os anjos, mas o que são esses anjos? Eu não sei se eles são exatamente o que imaginamos que eles sejam. Talvez eles estejam apenas uma energia.”

Ela não gosta da pergunta “O que você faria se o seu próximo álbum fracassasse totalmente?”
“Eu não vou dar nenhuma energia para essas palavras! Mas escute, se há uma expressão verdadeira de mim, será necessário que seja lançada. Se é exatamente o que eu preciso apresentar como uma artista, mas não se dá muito bem com os números, pelo menos terei orgulho em dizer que eu precisei fazer isso para me expressar, e se isso não foi traduzido, bem que seja. Pelo menos eu estou me mantendo verdadeira quanto a mim e a minha música.”

Vídeo de “Roar” atinge a marca de 600 milhões de visualizações no VEVO

Lançado dia 25 de setembro de 2013, dirigido por Grady Hall e Mark Kudsi, e filmado em Los Angeles County Arboretum and Botanic Garden, o vídeo oficial de “Roar” mantém sua posição como oitavo vídeo mais assistido de todos os tempos no sistema oficial do VEVO, e que foi atualizado com o total de 600 milhões de visualizações ao todo, sendo o primeiro vídeo de Katy Perry a atingir esse número. O vídeo atualmente conta o número de 2,3 milhões de curtidas e continua com bons números de visualizações diárias, o que leva a crer que ainda chegará longe.

O vídeo de “Dark Horse” acompanha com o mesmo ritmo de visualizações, sendo o 14º vídeo mais assistido, e que recentemente foi o segundo vídeo de Katy a atingir a marca de 500 milhões de visualizações.                                                                               Parabéns, Katy, muitas conquistas continuem chegando para o seu esforço, como artista. 

Katy apresenta Roar em evento privado na Casa Branca


           Nesta quinta-feira 31 em Washington DC, aconteceu na Casa Branca o evento “A Celebration Of Special Olympics And A Unified Generation” para comemorar a organização esportiva “Special Olympics” e Katy foi convidada para se apresentar! Perry levou sua mãe, Mary, junto e performou Roar para todos presentes.

“Eu amo a Katy Perry, ela é uma pessoa maravilhosa!”, disse Obama. Sem mais delongas, o vídeo da                                                                   apresentação abaixo:                                                                          
             

Katy Perry para a Rolling Stone de Agosto, leia a tradução completa!

Katy estará estampando a edição da semana do dia 14 de Agosto da revista Rolling Stone norte-americana. Com a chamada “Katy Perry: Conquistando o mundo um pecadinho de cada vez”, ela aparece na capa da revista com seus cabelos verdes e seu estilo pop psicodélico. As fotos e a matéria na íntegra, traduzida exclusivamente pela equipe Todos Loves Katy Perry, você confere abaixo:                                                                                                   Clique para ver imagem em tamanho real                                                               Katy Perry não está certa de o porquê ela está chorando enquanto ganhava velocidade na esteira em quarto de vestir com um tapete da Chanel em uma arena em Newark, New Jersey. Empurrando a dor em seus joelhos agredidos pelas coreografias, sem pensar nada em particular, lá estavam elas: lágrimas, toda uma bagunça delas. Mas a causa permanece misteriosa: “Eu sou feita de acordo com meus períodos”, diz ela mais tarde, espontaneamente. “Eu não sou tipica de TPM”.

A hora do show está se aproximando e ela está se inclinando para trás em uma cadeira de diretor rosa com “SEU NOME AQUI” impresso na parte de trás. “Às vezes, a única maneira deixar os sentimentos irem embora é tendo seu choro pessoal.” Perry diz. (Embora não com muita freqüência: “Eu achava que eu tinha tido os meus canais lacrimais removidos a algum tempo atras.”, acrescenta ela mais tarde.) Ela acabou de sair de uma chuveirada e agora está vestindo um roupão rosa, de frente para um espelho enfeitado com 10 lâmpadas, enquanto seu maquiador um jovem magro chamado Todd Delano, pinta seus lábios de vermelho. Há pó branco em cada um de seus enormes olhos, para ajudar a fixar todo o brilho que será aplicado.

Ela está no décimo primeiro show com sua turnê pelos Estados Unidos, com mais ou menos 90 restantes, um número que ela não gosta de ouvir muitas vezes. Ela é a estrela e a interlocutora de tudo: das escolhas de roupas para uma pequena mudança na harmonia do backup. E, sendo a chefe, problemas surgem, é difícil. “Eu tenho um monte no meu prato”, diz ela, verificando o progresso de seu rosto em um espelho de mão da Hello Kitty. “As coisas podem ficar monótomas. Como também as vezes ficam impressionantemente devastadoras. Muitas pessoas querem coisas de você. Mas está OK! Isso é perder para ganhar. Você tem esse sonho e aí quando ele vira realidade, ele vem com muitas companhias. É a parte do sonho que você não sabia que estava lá.”

Antes de seu show, ela estava deitada sobre uma mesa em seu camarim, com agulhas de acupuntura em seus joelhos doloridos. “Nos dias em que eu tenho algum show, a partir do momento em que eu acordo, é só preparação para a noite”. diz ela. “É como se eu fosse uma vaca Kobe-beef. Recebo acupuntura, massagem, ventosas, terapia sacro-craniana – que conecta a energia através de sua espinha. Eu malho, me alongo. Nunca esqueça disso. Você nunca vai me ver na Barneys antes de um show.”

Até seu amigo Neil Patrick Harris, que passou fome para a sua dieta enquanto se apresentava na Broadway, ficou surpreso em aprender o que é necessário para ser Katy Perry: “Você rapidamente reconhece o quão dedicada ela é. É muito impressionante e me fez perceber o quanto a sério ela leva isso. Não é o que ela está fazendo agora, é o que ela sempre faz.”

Perry tem quase certeza de que forças maiores também estão trabalhando essa noite: “Eu vi on-line que hoje é lua cheia.” ela reflete, com a voz um pouco abafada pelo aplicador de batom. “Luas cheias são notórias por emoticons erráticos. Quer dizer, não é 100 por cento científico, mas uma série de estudos mostram taxas de criminalidade mais altas, maiores caos.” Talvez ela seja um lobisomem?, “Não. Meu corpo é feito de 80 por cento de água – é por isso que eu nunca choro na esteira!”. “E eu choro quando vejo uma.”, Delano retruca.

Há uma batida na porta. O seu baixista, Josh Moreau, um cara da Califórnia com longos cabelos escuros – que ele continuamente empurra para atrás das orelhas diz oi. “E aí, mano?” fala Perry, cujo próprio cabelo é, no momento, puxado em um rabo de cavalo apertado, que seu estilista irá completar com extensões. “Eu tenho uma pergunta pra você. Você se importaria se no começo do show eu colocasse meu cabelo pra tras? Ele sempre fica na minha cara,” pergunta Moreau.

“Você tem um estilo tão rock & roll com seu cabelo solto!”, diz Perry. “Mas ninguém me vê.” “Ouça, Sansão. Foi você mesmo que decidiu deixar seu cabelo assim grande. Eu acho que ele fica sexy solto. Eu estou morrendo por tudo de rock & roll que eu possa ter no momento. Mas eu não quero ser a dona do seu cabelo”, responde Katy.

“Amei que pelo menos ele tentou…”, diz Delano enquanto trabalha na maquiagem de Perry. “Eu não queria que ela gritasse comigo depois”, Moreau diz.

Depois disso vem outros negócios, que dessa vez é sério: Katy está checando algumas fotos de uma garota que Moreau conheceu online – claro que antes ela ofereceu ingressos de shows para Moreau leva-lá e também um passe de M&G para ele a entreter em algum próximo show, segundo Delano isso é para “Fechar o acordo”. “Essa garota é fofa”, diz Katy olhando fotos em seu celular com suas unhas que brilham. “Mas ela parece ser muito básica”.

A mesma acusação de tempos em tempos vem sendo dita sobre Katy Perry. Ela é linda, uma mulher crescida, é magra mas tem o corpo cheio de curvas e tem uma voz adaptável – não tão artística como Gaga ou tão louca igual a Miley ou então nem tão refrescante como a Ariana Grande. Ela é também a artista que mais teve hits nos últimos cinco anos. Seu último álbum, Teenage Dream, teve a marca de 5 singles no topo da parada americana e hoje em dia já teve 2, até agora, com seu mais novo álbum Prism. Sua música de trabalho “Birthday”, atualmente no TOP 40, é diretamente um convite ao sexo mas que no final termina um pouco amigável – uma parte estranha mas essencial de sua estética. “É tudo um pouco insinuado e atrevido, eu amo brincar com as palavras. Amo as que tem duplo sentido. Eu sou tipo, louca pela linguagem. Tipo essa tática que a Pixar usa “Does-wish”. Ok, eu não estou me comparando com a Pixar, eles são melhores que eu. Mas eles sabem entreter ambos os adultos e também as crianças assim como eu.”

Katy completa 30 anos no outono e ela tem sido famosa por pelo menos 6 deles. “Os abutres estão vindo”, diz ela rindo e eu acho que ela não está brincando. O uso de coisas asiáticas e outras culturas vem aumentando as coisas: repórteres investigaram os cultos de sua fundamentalista religião de quando ela era pequena (até agora eles só acharam coisas sobre judeus e dinheiro). “Eles podem tentar cercar o que eles quiserem, eu não estou fazendo fazendo nada de errado e eu vivo uma vida integra de alguma forma.” (Você sabe o que ela quis dizer com isso.)

Seu constante sucesso pode ir contra ela algumas vezes. “Eu sou uma cantora e compositora maquiada de pop star.”, mas seu histórico nas paradas (frequentemente produzida por Dr. Luke e Max Martin) diz que ela parece ser uma fábrica de hits. “Eu acho que ela não dá muito crédito por sua carreira ser um caminho de sua visão. Katy realmente é dona de todos os seus álbuns.”, diz Bradford um dos managers de Katy. O critico Ormille Paglia a chamou de “maniaca líder de torcida” e sim, pelo menos um pouco em algum lugar, Perry consegue se transformar em uma rainha continuando sendo uma garota alfa. Ou talvez ela é apenas como Tracy Flick (personagem de um filme de 1999), lutando no ensino médio do pop, derrubando posters no seu caminho para outro triunfo nas paradas de sucesso.

Passei alguns dias com ela, pensava que todas as cantoras tinham uma vida muito fácil. Mas, não existe Neverland em seu dia-a-dia. “Eu não sou maluca, louca, do tipo que diz que vou morrer pelos meus fãs.”, ela diz. É uma conhecidencia de que ela quase acaba de quotar Lady Gaga, e diz que não liga para os charts desse álbum. “Algumas pessoas são muito dramáticas sobre isso, e eu fico tipo ‘Honestamente, você não é a volta de Jesus, você é só um entretenimento’. Minha família e meus amigos, esse amor é importante. Estou muito grata pelo apoio dos fãs, mas não estou com sede, ou desesperada”.

Ela paga visitas regulares a um terapeuta não apenas para lidar com as consequências de seu divórcio em 2012 com Russell Brand. “É um lugar seguro para mim realmente saber tudo que se passa por dentro por uma pessoa que me conhece como Katheryn Hudson”, diz ela. “Não como Katy Perry. Eu diria que qualquer um que esteja neste negócio deveria estar fazendo isso regularmente – para ter esse tipo de responsabilidade, porque você vai a um lugar interior. Você pode fazer o que quiser, e pode ser tão destrutivo”.

Sua maquiagem está pronta e ela se parece com Katy Perry, com cílios postiços robustos e o que ela denomina “a statement lip”. Há algumas camadas agora entre sua pele e o mundo. Ela costumava falar sobre não gostar de como ela estava antes sem maquiagem, o que levanta a questão de saber se ela se sente mais como ela mesma agora. Os cílios postiços acendem e ela os encolhe. “É apenas uma versão exagerada de mim mesma”, diz ela, pacientemente. “Ainda sou eu mesma. Eu só estou usando maquiagem! É uma apresentação, realmente.”

Alguns dias antes, há alguns quilômetros do outro lado do Rio Hudson, Perry estava nos bastidores do Madison Square Garden, preparando-se apresentar seu segundo show no local. No caminho, na parede do lado de fora do seu camarim haviam fotos emolduradas de algumas lendas: Bruce Springsteen, David Bowie, Beyoncé e, bem ao lado da porta, Perry, ela mesma. De saída, inclina-se em reverências à imagem de Beyoncé e faz parecer como se não fosse digna. Ela se encontra com uma amiga que veio vê-la, Alison Williams, da série Girls (eles se conheceram através ex-namorado de Perry, John Mayer, que é amigo do noivo de Williams) e depois sai rapidamente.

Na sombra profunda atrás do palco, iluminada apenas por um brilho néon vindo das roupas de seus dançarinos, como se fossem os gladiadores Tron; ela forma um círculo de oração, pedindo a Cobb, seu empresário, para orar pedindo a benção da noite. “Ore alto e reze para nossa proteção,” diz Perry, que precisa disso, pois ela voa por cima do palco cantando em saltos e plataformas precárias. (É um show que te testa fisicamente, então qualquer coisa pode acontecer. Eu poderia escorregar). Perry conta até três, e todo mundo grita, “New York City!”

O show vai bem; ela não escorregou. Naquela noite, ela comemora por voltar para o hotel, pintar o cabelo de verde para fotografar para um photoshoot e seguir direto para dormir. Ela acorda ao meio-dia, como de costume e faz 20 minutos de Meditação Transcendental. “Foi o meu marido que realmente me apresentou a isso”, disse Perry, que está dando a sua equipe de turnê toda a chance de aprender a prática com professora dela. “Foi a melhor coisa que eu tirei de que toda a situação, de verdade.” Ela faz uma pausa. “Ou as melhores coisas. Salvou minha vida. Quando faço, é como se estivesse abrindo um buraco no meu cérebro, é o que chamam de vias neurais.”

É o início da noite, e ela está de volta à sua suíte no SoHo Grand, depois de sua sessão de fotos. Ela tinha a maquiagem retocada e as unhas refeitas. Ela está usando um colar gargantilha, uma manta feita de umas penugens verdes que combinam com a cor de seu cabelo, uma minissaia roxa e botas de couro – ela chama este estilo de “soft grunge”, e parece algo que Angela Chase vestiria em My So-Called Life, um programa a que ela nunca assistiu. Seus pais não a deixavam assistir a este tipo de programa na televisão.

Na cama, há um ursinho de pelúcia que ela carrega de hotel a hotel; em seu armário, há várias dúzias de sapatos e 30 ou 40 roupas nos cabides. Seu cachorrinho de 5 meses, Butters, um doce e agitado vira-latinha do tamanho do Chewbacca de brinquedo que ele carrega consigo, está correndo pelo chão de madeira. Ele tem um pequeno pingente de acesso aos bastidores colocado em sua coleira.

“Nós podemos assistir ao Sol de pôr junto,” diz Perry, com um ar felino, se dirigindo à suite do terraço, com a vista panorâmica para a cidade. Ela se senta em uma das cadeiras macias, abre uma lata de chá verde e olha para a cidade. “Eu nunca fui para a faculdade,” ela diz, tomando um gole. “Eu nunca fui nem para o ensino médio. Eu super voltaria ao ensino médio se isto fosse uma opção. O meu primeiro ano do ensino médio foi o único que eu frequentei.” Ela conseguiu sua dispensa logo depois, com 14 ou 15, e começou a seguir sua carreira musical. “Eu descobri tudo isso com 9 anos eu fui muito persistente,” ela diz. “Torturava meus pais todo dia.” Ela diz, apontando para o horizonte no céu. “De longe, parece que vai funcionar. O sonho todo.”

O que não quer dizer que ela esteja satisfeita. “Estou em um nível, mas estou tentando chegar ao próximo,” ela diz. “Eu acho que seria um nível de confiança, sabe? Onde as pessoas estão tipo, ‘eu posso confiar que esta pessoa está fazendo o tipo de música que é interessante’. Eu só quero estar por perto, sabe? Eu quero ter uma carreira. E eu estou sempre me planejando para o futuro. Eu comecei uma gravadora, que me transforma em uma chefa e em uma gerente com uma empresa. Você sabe, essas coisas de adulto. Não estou mais molhando o pé na lagoa do pop. Estou mergulhando de canhão!”

Há outro sonho, também, algo como uma reserva que parece grande para ela. Ela começou sua carreira como uma cantora-compositora de guitarra (cristã, inicialmente), e algum dia ela quer voltar. “Está sempre quase saindo,” ela diz. “Está sempre pronto para pular de meu bolso. De uma coisa eu sei, e é que um dia eu farei um álbum acústico. Eu não vou vestir minhas fantasias, mas estarei sempre vestindo minha guitarra. Isso soa muito mais como minhas lembranças de casa para mim. E se as pessoas duvidam de mim, eu direi ‘Ah, bem, aqui está a prova.’ ” Este plano aparece muitas vezes. Colocando gelo em seus joelhos depois do show de Newark, ela proclama, “Meu próximo álbum vai ser acústico.” Mas a verdade é que, pode ser que leve um tempo. “Quero dizer, ela me contou que faria um álbum acústico antes mesmo de Prism,” diz Cobb. “Mas quando não houver mais nenhum desafio, o álbum acústico será seu desafio.”

“Eu amaria fazer este álbum com ela algum dia,” diz Dr. Luke. “Mas é algo que ela pode fazer quando estiver com 35, ou 40, ou 50 anos. Agora, sendo Katy Perry, e sendo uma estrela número 1 no mundo todo? Isso é bem maneiro. Se você for simplesmente me dar um álbum acústico, quando você ligar o rádio, não vai ouvir muito dele.”

Perry recentemente teve chances de passar um tempo com Madonna, que ainda não fez seu álbum acústico também. “Você tem que realmente provar que você é uma pessoa autêntica, e pode ser confiável, para ser amiga dela,” diz Perry. “O que eu realmente entendo. Você tem que guardar bem seu coração quando você está nesse tipo de nível. Você não pode simplesmente ter estranhos ao seu redor querendo sugar seu sangue. Porque todo mundo quer puxar o seu saco, sabe? Então você tem que ser bem ‘Quais são seus motivos? Por que você está aqui? O que você quer de mim?’ “

Perry abandonou este comportamento cuidadosamente quando noivou com Russell Brand depois de namorá-lo apenas alguns meses. Ele pediu o divórcio via mensagem de texto enquanto ela estava em turnê, e a desilusão caiu como pedra. Como ela diz na música By The Grace Of God, ela se sentiu momentaneamente suicida. “Foi emocionalmente traumático para mim,” ela diz. “Foi a morte de um sonho. Eu estava num conto de fadas, e na realidade eu não estava. Mas eu não gosto mais de falar muito sobre isso, porque hoje parece que isso foi há milhões de anos, e também me faz parecer desesperada, como se estivesse procurando por atenção.”

A viagem a Madagascar patrocinada pela UNICEF depois de seu divórcio ajudou-a a acordar. “Eu estava num momento de pena própria.” ela diz. “E quando fui até lá e vi a situação deles; as mulheres jovens, eu pensei que eu tivesse passado por algo abusivo, mas então olhei para elas, e elas eram abusadas fisicamente, grávidas enquanto eram abusadas e, sabe, vendendo frutas na rua, dando um jeito de sobreviver. Foi uma experiência humilde para mim. Não para comparar minha situação, mas eu fiquei ‘OK, vamos colocar as coisas em perspectiva aqui.’ É como se seus pais estivessem dizendo isso a você, sabe?”

Em seus últimos anos de adolescência, Perry os usou para quebrar as regras da fé rígida de seus pais, mas estes não foram momentos dramáticos de mudança. Ela perdeu a virgindade com 17 no banco de um jeep enquanto Jeff Buckley tocava no rádio, um feito que tem muito a ver com o estado de sua fé. “P.S, pessoas cristãs também perdem a virgindade,” ela diz. “E as pessoas que fazem álbuns gospel! Eu nunca fui um membro da fé como os Jonas Brothers! Eu nunca fiz parte do anel de castidade. Foi uma eventual mudança dos 17 a 23, na verdade. Era um pecadinho de cada vez.”, mesmo nas entrevistas gospel, ela mencionava artistas como Fiona Apple como suas influências.

Por aquele tempo, ela de alguma maneira conseguiu que seu pai a deixasse entrar em estúdio com o produtor de Alanis Morissette, Gleen Ballard, que assinou um contrato com ela. “Ela tinha um tipo de humor inquebrável,” diz Ballard, que a viu pela primeira vez em um evento cristão equivalente aos anos de shows de bandas em bares. “Olha, uma audiência é um audiência, cara,” ele adiciona. “Cristãos, muçulmanos, não importa. Você toca música para eles e eles gostam ou não.” Ballard conseguiu a ela um contrato de moda e eles viajaram o mundo. “Nós fomos ao Fashion Week – as pessoas estavam tirando foto dela e nem sabiam quem ela era.”

A gravadora de Ballard, Java, tinha contratos com a Dej Jam e Columbia, mas nenhuma mostrou muito interesse em Perry. Seu estilo musical e visual inicial era roqueiro, com um tom de Alanis em seus vocais. Cobb a aceitou como uma cliente na época da Columbia. “Katy tinha uma reputação em Los Angeles de uma estrela promissora, uma jovem, uma impressionante artista, de olhos abertos” diz Cobb, que a viu no estilo “meio Chrissie Hynde, com talvez um pouco de Joan Jett.”

Mas um dia em 2006, Perry disse a seu empresário “Eu acho que vou me tornar um pouco mais pop.” Relembra Cobb, “Eu perguntei, ‘O que você quer dizer?’ E ela disse ‘Pop star.’ E eu pedi que ela definisse melhor, e ela diz, ‘Tipo Britney Spears.’ Eu quase caí da cadeira. Você sabe o que é? Ela gosta de desafiar a si mesma. Você diz que ela não pode fazer algo – bom, ela vai e faz.”

De volta a Newark, Perry está terminando seu meet & greet quando ela encontra um doce, pequeno garoto. Ele está vestindo uma camiseta com uma estampa feita em casa dizendo “Eu conheci Katy Perry” na frente, e versos de “Roar” nas costas. “Você tem 7 anos e é você é um ‘Katy Perry Fã’?” ela diz, se agachando. Ela autografa um poster para ele. “Você é O melhor.” “Por quanto tempo você tem esperado pra fazer isso?” ela pergunta. “Bastante tempo?” “Muito mais do que isso!” ele diz. O garoto está aqui com sua família, e depois de um tempo eu percebo que seu pai está vestindo um broche da fundação Make-A-Wish. “Ele sabe todas suas músicas,” o pai conta a Perry.

“Querem tirar umas fotos?” Perry pergunta. O garoto posa em uma pose “Roar”, fazendo suas mãos de pequenas garra de leão.
Seus hinos – “Firework” e “Roar”, até agora – parece ser o que Perry faz de melhor. Eles são pura auto-estima, concentrados em inspiração, como episódio de Oprah de quatro minutos. “Eu quase nunca escrevo músicas assim, mas é definitivamente uma experiência corporal, física. Entretanto quando eu escrevo estas cancões-hino eu geralmente estou num lugar mais triste, é como se este anjinho estive no meu ombro dizendo ‘Você consegue. Encontre sua voz, encontre sua força’ blá, blá, blá. Há uma pessoa motivacionada dentro de mim que sai de dentro por meio de música, mas geralmente estou escrevendo estas músicas por que eu também preciso de encorajamento e inspiração.”

Ao tempo que Perry convida a família do garoto para tirar fotos, ela dá uma olhadela para uma de suas empresárias, Ngoc Hoang, que está chorando alto. Perry sorri à criança. “Eu já volto!”, ela diz, com um ótimo e forçado sorriso, e sai correndo do recinto antes que ele a veja chorando. Um minuto longo se passa, ela volta e tira as fotos. Já no seu camarim, ela recebe informação do pequenino fã – ele precisa de um transplante de coração mas está estável no momento. “Eu não sei de fato qual a situação com que eles estão lidando,” ela diz, fungando. “Então eu sempre penso que é o pior. É um punimento anormal e cruel – conhecer uma criança da Make-A-Wish, cheia de maquiagem, antes de um show!” Ela se joga na sua cadeira de maquiagem, Delano tem que retocar seus olhos.

Cinco meses atrás, Perry ajudou com o parto caseiro de sua irmã, filmando e servindo como assistente. Ela fala sobre ter seu primeiro filho algum dia, um plano que soa mais concreto que o álbum acústico. “Eu vejo que minha irmã é completamente devota a esta criança, 24 horas por dia.” ela diz “E, até agora, a pequena garotinha é tão esperta, tão lúcida, tão consciente, tão bonita, tão feliz, e eu quero fazer isto no tempo certo, e isto não é nos próximos dois ou três anos sabe? Talvez esteja nos planos daqui há uns cinco anos, e eu preciso ter a capacidade de me focar cem por cento nisso. Eu não quero levar uma criança para uma tour, não até pelo menos ela ter uns cinco anos.” Ela também precisaria de um cara nessa situação, não é? “Eu não preciso de um cara.” ela fala, mencionando seu amigos NPH (Neil Patrick Harris) e seu noivo David Burtka. “Quero dizer, os gêmeos do Neil e do David são lindos. Estamos em 2014! Estamos vivendo no futuro; não precisamos de nada. Eu não acho que eu vá precisar, mas veremos. Eu não sou anti-homens. Eu amo homens. Mas acho que é uma opção se ninguém se candidatar.”

Fora do Ritz-Carlton em Montreal, em uma confusa tarde, há um grasnar de adolescentes animadas, e algum homens crescidinhos.Eles estão esperando por Perry, que está na cidade para um show. Ela teve um raro dia de folga ontem, que ela passou a maioria da parte com Harris e Burtka – eles comeram sushi chique, assim como Perry, que foram benefícios de tratamentos de acupuntura. Usando um tipo de elevador secreto, Perry surge de trás das cortinas no lobby do hotel, onde ela irá tomar café da manhã e falar um pouco. Ela senta na cadeira que parece um trono (“Me sinto como um rei!”), e come seu café da manhã habitual de quem está em turnê: aveia com leite de amêndoas, um pouco de mel e uma salsicha de peru. Ela está usando um boné de baseball virado pra trás, calças de moletom e uma blusa de moletom da Rodarte com ROHEARTE escrito na frente; sua maquiagem é menos carregada que o de costume, e ela aparente ser muito nova. Eu pergunto sobre algo que ela disse no palco em Newark: “Ás vezes eu não sinto como se eu fosse uma popstar. Metade do tempo eu sinto que sou e a outra metade não. Tipo, ontem eu estava andando de bicicleta com o meu boné virado pra trás, e fui ao McDonald’s comprar um cheeseburguer!”

Existem rumores de que ela está namorando o produtor Diplo. “Eu aparento ter tempo pra namorar alguém agora?”, ela diz se referindo á sua agenda cheia. “Se eu sou uma pessoa que manda sms sexy? Sim, ok?” ela recua “Não, eu não mando sms sexys, eu mando coisas inteligentes. Sou uma intelisms.”. O gosto dela para homens, ela admite, que talvez seja problemático. Ela diz que ela e Mayer eram bem parecidos. “Nós conversávamos e conversávamos” – mas para explicando o que deu de errado “Algumas pessoas são… Sabe… Algumas pessoas são bem…” ela corta o que iria dizer “Eu não vou falar sobre isso.”

Mas em geral ela diz, “Tenho interesse em personalidades coloridas. Olha, eu não posso ser perfeita. Eu não sei. Acho que você ama quem você ama. Você aprende com o tempo. Quero dizer, cada um foi de uma forma diferente. Eu tweetei outro dia que estou procurando meu príncipe que bote em mim meu chinelo Jordan de cristal.” enquanto ela fala, um homem alto com o cabelo enrolado e branco se aproxima. É Bryan May, que tocou em um show com o Queen na cidade na noite passada.”Talvez esse seja seu príncipe” eu sussurro. Ela ri. Então eles conversam. “Esta tudo dolorido.” May diz, “Você não consegue saber o que dói mais, são os joelhos, os pés, ou os dedos? As pessoas não sabem.” “Meus joelhos estão do mesmo jeito” diz Perry “Nós fizemos duas horas em vinte minutos ontem” May diz. “Isso é bastante mano!” Perry diz e eles trocam despedidas (e sobre o mano: “Acho que eu já chamei o presidente de mano também” ela fala).

Nós voltamos para o assunto de sua apropriação cultural. Ela foi criticada por ter múmias com bundas gigantescas dançando em seu palco (um crítico as chamou de “caricaturas exageradamente sexuais do corpo da mulher negra”); se vestir como uma gueixa no AMA, e um esteriotipado comediante judeu em seu videoclipe Birthday; e por incluir uma cena em “Dark Horse” em que um homem que usa um colar escrito ALLAH é desintegrado (ela acabou alterando esta parte). “Quando você está no topó da montanha” ela fala “o vento sopra, e as pessoas estão procurando qualquer coisinha pra me fazer cair. Eles querem ter a possibilidade de ter o controle, de ter a certeza ‘Ok nós te colocamos ai, entã agora nós queremos acabar com você.’. Sobre a questão da múmia, eu me baseei na questão de cirurgias plásticas. Olhe alguém tipo a Kim Kardashian, ou a esposa do Ice T, Coco. Essas garotas não são afroamericanas. Mas são atualmente uma representação da nossa cultura querendo ser artificial, é por isso que elas tem bandagens e é por isso que elas são múmias. Eu achei que isto daria para ser correlacionado se estivesse junto.”

Pra todos os efeitos, ela não pede desculpas, e ela mantém as dançarinas em seu show. “As pessoas amariam fazer algo para que eu tivesse que me desculpar publicamente, e então eles poderiam dizer ‘Nós temos o controle sobre o sucesso dela’. Veio de um lugar sincero. Se eu suspeitasse que algo fosse ruim, então não estaria lá, por que eu sou sensitiva com as pessoas.” Ela sabe que as regras estão mudando. Ela sabe que apropriação cultural não é muito legal, mas ela não está preocupada com isso. “Acho que vou ficar só nos bonés de baseball e no hot dog, e é isso ai.” ela diz “Eu sei que isso é uma citação que vai me foder no cu, mas será que você não pode apreciar uma cultura? Tipo assim, todo mundo tem que ficar só na sua terra? Sei lá.”.

Outra crítica um pouco menos grave á seu clipe e as performances de “Dark Horse”: alguns teoristas da internet estão convictos de que há várias conspirações illuminati indicando que ela (junto com Jay-z, Gaga, e, presumidamente Weird Al) está neste grupo que domina o mundo. “Escuta aqui” ela fala, “se os Illuminati existem, eu gostaria de ser convidada! Eu vejo toda aquela merda, e eu fico tipo ‘Vamos, me chamem pra participar! Eu quero fazer parte do clubinho!’ eu não sei nem o que esse grupo é! Parece coisa de doido. Esse pessoal da internet que não tem nada para fazer, tipo, triângulos estranhos nas linhas da sua mão. Acho que você finalmente é alguém na vida quando eles acham que você é Illuminati. Mas ouça, eu acredito em aliens, e se as pessoas querem acreditar nos Illuminati, ótimo.”. Ela se pergunta se as pessoas a entendem, e ela odeia a ideia de ser vista como uma cheerleader principal do pop. “Eu não sou” ela diz, enquanto morde uma salsicha “Eu sou a assistente do palhaço. Era essa quem eu era na escola. Eles me chamavam de tetas-que-se-apoiam-no-ombro (over-the-shoulder boulder-holder), e eu nem era bonita. Eu parecia um quadrado – um retângulo na verdade – por que eu estava naquela fase estranha da adolescência.”.

“As pessoas gostam de criar personagens” ela reflete “Existem os vilões e os heróis, as garotas burras e as garotas espertas, as garotas experientes e as inexperientes – e eles criam esses personagens, tipo em uma novela. Eu amo. Eu não sei que personagem eu sou ainda. Eu tenho esse pedacinho pequeno indie em mim também. Tipo, eu sei que eu não sou essa popstar-babaca e eu também são sou a hipster-legal. Eu estou em algum lugar no meio disso.”

Então a história dela está apenas começando? Ela fica incaracterísticamente solene ponderando. “Tudo depende de Deus” ela fala, “e de eu continuar fiel a quem eu sou.” Eu pergunto sobre o que a vida se trata para ela, e ela responde “Eu só quero trazer alegria na vida das pessoas.” ela diz, e olha para seu prato de aveia “por que a vida é difícil pra caramba às vezes.”