domingo, 29 de junho de 2014

Confira a resenha do The Washington Post sobre a Prismatic Tour

A Prismatic World Tour chegou em Washington nos Estados Unidos, onde fez um show lotado na arena Verizon Center. E o site Washington Post concluiu uma resenha do show que aconteceu no dia 25. Confira a tradução a seguir:

Vendo um show de Katy Perry gera muitas perguntas. Há simbolismo por trás de cada troca de peruca? São aqueles trajes brilhantes de gato em homenagem ao “Cats: The Musical”? Será que ela realmente acredita que estrelas são “jóias cósmicas”? O que há com esse vídeo na interlude em que mostra ela em uma hospício? Por que há pizza no palco?

Rapidamente se torna evidente, porém, aquela busca pelo significado do show de Katy Perry – no qual é preenchido de roupas brilhantes com tinta neon e pessoas vestidas de animais – é desafiador. E estava claro que ninguém devia fazer nada, apenas gritar, dançar com a total despreocupação e aproveitar o espetáculo de cores vivas na frente deles.

A vida de Perry é sempre muito pública, narrada regularmente tanto pelos tabloides e até por ela mesma. (Com cerca de 54 milhões de seguidores, Perry é a pessoa mais seguida no Twitter, seguido por Justin Bieber e o presidente Barack Obama.) Mas durante de um show ao vivo realmente não há tempo para pensar sobre essas preocupações do mundo real e analisar excessivamente o que tudo pode significar. Há tanta coisa para assistir: Dançarinos vestidos como guerreiros com lanças brilhantes. Perry andando no palco em um cavalo falso. Os guitarristas atirando para o ar com seus instrumentos quais lançam fogo. Um gato sapateando. Taco inflável. Acrobatas executando truques aterrorizantes. Fogos de artifício. Canhões de confete. Perry voando ao redor da arena em um conjunto de balões. Mais fogo.

Era o tipo de show onde a música tomou o banco traseiro para todos os itens acima, assim como você estava muito cativado assistindo a temática egípcia (com Perry vestida de Faraó), para realmente apreciar a batida pesada de “Dark Horse” e a colaboração de Kanye West em “E.T.”, no qual foi acompanhado por um holograma com o rosto de West.

Embora Perry ter mudado para a fase mais “adulta” de sua carreira com o álbum introspectivo “Prism” – a pop chiclete de “I Kissed a Girl” e “Last Friday Night (T.G.I.F.)” parece ser uma coisa do passado – ela ainda não consegue resistir a ter um grupo de gatos fantasiados dançando “Vogue” de Madonna, enquanto perseguiam um rato no palco. (Fãs mais leais de Perry se chamam KatyCats, de modo que pode justificar a obsessão felina.)

O único momento em que as músicas atuais foram focadas foi com uma breve interlude acústica, qual Perry disse à multidão que é sua parte favorita do show. Foi durante este segmento que Katy, cujo as palhaçadas cativantes no palco, as melodias ofuscaram o fato de que ela realmente tem uma grande voz, cantando “The One That Got Away” e “Unconditionally”. Ela as introduziu com um longo discurso, no qual ela alternou entre ser uma Valley Girl, líder espiritual e uma estrela do pop patriota.

“Eu sou Katy Perry, eu acho”, ela cantarolou como introdução ao público gritando – muitas crianças e seus pais, com uma mistura de jovens e adultos sem filhos. Vestindo uma brilhante capa branca e um vestido de borboleta, Perry deitou no palco para tirar uma selfie com um fã. “Não diga a ninguém que eu desci no chão em meu couture.”

Ela explicou que D.C. foi a segunda parada na leg dos EUA da Prismatic World Tour; ela está programando fazer outro show na Verizon Center, na quarta-feira. Perry, uma fã bem divulgada de Hillary Clinton, em seguida, disse à multidão para seguir seus sonhos e perceber que eles são de um país livre: “Você sabe o que é tão bom da América? Qualquer um de vocês podem ser presidente agora.”

Perry dedicou “By the Grace of God”, para as pessoas que a apoiaram quando ela estava em seu ponto mais baixo – presumindo ao seu público, divórcio conturbado de Russell Brand há alguns anos atrás. “Katy Perry passa por dias ruins também”, ela confessou. Ela disse que seus fãs a ajudou a passar por isso com mensagens positivas no Twitter, e “me dizendo que eu podia colocar um pé na frente do outro, quando parecia que eu não podia.”

O momento sério acabou, ela aspergiu um pouco de confete de um regador, em um buraco no palco um violão acústico e uma pizza apareceram. Ela acusou as pessoas nos bastidores de sabotar ela. “Eles sabem que eu sou uma estrela do pop – eu não estou autorizada a comer coisas desse tipo”, Perry queixou-se, dando a comida para o público enquanto cantava algumas partes de “Lucky” de Britney Spears. (Sério, o que há com a pizza?)

Perry pode ser mais a auto-consciente sobre sua fama do que a maioria, e que realmente a permite de ser tão estranha quanto possível durante seus shows – seus fãs dedicados vão adorar tudo o que ela fizer. Além de performar quase todas as músicas do “Prism”, ela cantou uma versão lenta, meio jazz de “Hot ‘N Cold.” Durante “California Gurls,” as letras gigantes que deveriam soletrar “YOLO”, mas por um instante, acidentalmente soletrou como “YOOL”, mas ninguém parecia se importar.

Perry apareceu para sua canção final, o irresistível vestido de “Firework” — obviamente — como um fogo artifício humano. Foi o último momento de boas vindas.

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